Não há mais, não há mais. Nem Maio, nem desvario, nem mal ou arrepio, nem doença ou convalescença, dicotomia, alegria ou tristeza, nem espera, nem crença, triângulos, círculos, abertos ou fechados, nem dias, nem noites, nem fados ou teorias, perdões e arritmias, imagens, fantasmas, vírus e viroses, posturas e poses, beijos, trocadilhos, orgasmos e filhos, não há mais! Nem partes, nem soluções, dúvidas ou questões, aldrabices, fanfarronices, egos, alter-egos, máscaras e disfarces, enlaces e desenlaces, crises, reconstruções, passados, presentes, misturas, confusões, duas, três ou quatro, nem luxúria, nem recato, não há mais! Assim de repente, não há mais. Nem cama, nem passeios, cinemas e recreios, comparações, leves, pesadas, cheiros e almofadas, corpos, livros e leituras, esperas, verosimilhanças, esposas, amantes, palavras, promessas forjadas, dádivas, tempos, alentos, pendentes, silêncios, confissões, assim de repente, não há mais!