
A semente da vida é resistente, latente no solo ressequido aguarda uma
gota de água que absorve sequiosa e renasce, quase ressuscita, por entre as pedras calcárias do desalento. Humedecendo a hermética concha ovalada, abre-se a fissura por onde espreita a manhã que ditará o futuro. Espojada ao
sol, centrifuga as energias e dela brota repentinamente o primeiro desejo de fome e de movimento. Como na repetição circular das estações, sucede-se a Primavera e o degelo ante a estupefacção da inevitabilidade da fé e do conhecimento. Porque apesar de sempre sabermos que assim é nem sempre achamos que assim vai ser.
5 Comments:
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Sacode o bruxedo, deixa o degredo.
télépatia...
Toma como exemplo, pá, aquele pássaro, pá, a Fónix...
o net pulha
a Fónix não pá, a Fénix, Fónix!!! ;)
...mas assim será sempre... :)
E essa certeza é por demais reconfortante!
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