segunda-feira, outubro 17, 2011

coisas simples

Há uma incontornável ternura em adormecer abraçado enquanto se espera a embriaguez do sono. Surpreendente como a liberdade se manifesta na corrente de dois corpos apertados e não na vastidão de uma cama vazia. As essências concentram-se em espaços confinados. Revelam-se, afinal, tão acessíveis. A modéstia do desejo, do ardor, transporta-nos muito para lá do que um dia acreditámos ser possível. Porque a nossa razão jamais alcançará certos voos. E só quando logramos perdê-la realizamos quão redutora é a sua dimensão.

2 Comments:

Blogger th said...

Minha querida, é quase pecado não escrever quando se tem o talento que tu tens, é quase uma obrigação...
volto á espera de mais uma prosa, ou uma prosa poética, para alimentar o meu espírito, a minha alma,o que quer que queiramos chamar-lhe...grande beijo, theo

3:29 da tarde  
Blogger th said...

Podes sempre responder para kuskas2@gmail.com

3:30 da tarde  

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