quinta-feira, novembro 22, 2007

dicas

Enquanto me decidia sobre a cor que aplicaria como fundo na minha tela, o telefone tocou. Uma voz longínqua, entrecortada pelos ruídos de uma má ligação, disse: amarelo! - Face ao insólito não me atrevi sequer a responder. Desliguei e segui a ordem recebida. Um amarelo canário alegrou o espaço livre de uma tela A5 e repousou só depois na mesa de secagem.
Instruções para a vida em fases de indecisão não importam de onde vêm. Dirigem-nos apenas para o que no fundo já sabíamos com o conforto adicional de uma voz mais ou menos imperativa, de um ombro mais ou menos aconchegante. É desta forma que se produzem as maiores asneiras da vida a par com as mais primas obras de arte. Eu cá nem sequer gosto muito do amarelo.