o que foi feito de mim?
Descubro, entre o medo e a ansiedade, a vontade compulsiva de desenterrar um passado esquecido por entre páginas de livros gastos. A opressão cresce-me no peito como se tivesse interrompido a minha vida por cerca de um longo e inútil quarteirão de anos. A verdade mais simples e transparente que absurdamente afastei de mim: não há muito mais de válido que a verdadeira literatura.
Mergulho com profundidade nas páginas de Austerlitz, de W.G. Sebald.
4 Comments:
parte da vida não pode nem deve ser traduzida por um longo e inútil quarteirão de anos. Sempre se aprende alguma coisa, mais que não seja a repeti-los.
Ora volta lá à tua leitura
;)*
Era exactamente isso q vinha saber, q é feito de ti que em nenhuma forma te deixas ver e essa ideia peregrina de q a verdadeira vida está na literatura...hum, até tem dias q pode ser verdade. Mas isso pq a nossa vida, a minha, a tua, é tão ou mais rica q qualquer romance inventado.
Um beijo, lindazinha miau :)*
olá bastet, dentro em breve também será minha leitura - o que por si só não interessa - mas que interessa ao meu caprichoso gosto por coincidências...
JP: inútil apenas o tempo que perdi a ler alguns não tão bons livros. Quanto ao resto não me queixo :)*
Vague Maria: Ainda vamos escrever esses romances. Boa?
a-bordo: depois diz-me o que achaste. Comprei mais dois livros dele, ontem. :)
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