quinta-feira, junho 28, 2007

deixem-me voar

O vento desassossega. Agita as almas das flores. Transporta odores de onde raízes os prendem. A fleuma de um sonho que se eleva além do solo, da terra estática, permite à mais limitada rosa ver o mundo. E que se perca num deserto de areia ou de mar. Prefiro um perfume desmaiado, que morra na duvidosa liberdade de um sonho, que o cheiro intenso de uma imóvel convicção.

3 Comments:

Blogger odeusdamaquina said...

gosto destes escritos e deste blog. Por isso, para compensar, gostava que acrescentasses o nosso blog mariapernilla.blogspot.com ao rol dos teus favoritos, esperando que gostes dos nossos escritos e devaneios poético-sensíveis.

5:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bastet, voa, então!

1:22 da manhã  
Blogger Bastet said...

Caro Deus da Máquina: o vosso blog foi acrescentado à lista. Agradeço muito as tuas palavras e prometo retribuir visita assim que tiver um tempinho para vos ler com a calma que a poesia exige.

SGC: Quem sabe não pouso no teu beiral a fazer-te uma visita! Saudades amiga :)*

10:22 da manhã  

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