Sim! Só até aos 30 km/h... ;) Quem o quer fazer tem que ir para Espanha para a "autopista de Los Arcos". Os condutores mais afortunados vão conduzir para Inglaterra!
Caros amigos, o que eu pretendi com este post foi apontar a incongruêmcia de o Estado me multar pelo facto de eu não usar o cinto (porque entende que deve proteger a minha vida) e de não me penalizar pelo facto de eu interromper voluntariamente uma gravidez. Não gostaria de poder inferir daqui que protege a minha porque já investiu em mim e que não protege a do meu filho porque isso não lhe acarreta prejuízo financeiro. Isto numa época em que se alega a imoralidade e a falta de ética dos argumentos economicistas que foram utilizados na defesa do não ao aborto...
Cara Bastet Há que saber tratar os posts como um filho e deixá-los ter vida própria. Por exemplo, criei este a propósito do jogo Olhanense-Vitória de Guimarães que se iria realizar nessa tarde, e vê o rumo que ele tomou.
Podemos ir pela visão economicista da coisa: O Estado não quer pagar os custos dos eventuais tratamentos de lesões causadas pela não utilização do cinto de segurança... (uma simples travagem brusca, uma simples colisão a 30 km/h, por exemplo...
Meus caros, não tenhamos ilusões, é tudo uma questão economicista (que às vezes pode ser um pouco romanceada). O estado quer que usemos o cinto, pois num país com tantos acidentes, o uso do cinto minora os danos provocados pelo mesmo. No caso do aborto, penso que a perspectiva do estado deve ser a mesma, pois o que se gasta em cuidados de saúde com mulheres que aparecem nos hospitais após fazerem um aborto mal feito num vão de escadas será muito maior do que se o aborto fosse feito no próprio hospital por pessoal especializado e nas condições próprias. Quanto ao valor da vida, essa é outra questão. Mas só para atiçar a fogueira, se fores à feira um punhado de sementes (que são árvores em potencia) custa incrivelmente menos que uma árvore já adulta...
8 Comments:
Sim! Só até aos 30 km/h...
;)
Quem o quer fazer tem que ir para Espanha para a "autopista de Los Arcos". Os condutores mais afortunados vão conduzir para Inglaterra!
E eu gostaria que uma miúda gira em trajes reduzidos me viesse lavar o carro.
Caros amigos, o que eu pretendi com este post foi apontar a incongruêmcia de o Estado me multar pelo facto de eu não usar o cinto (porque entende que deve proteger a minha vida) e de não me penalizar pelo facto de eu interromper voluntariamente uma gravidez. Não gostaria de poder inferir daqui que protege a minha porque já investiu em mim e que não protege a do meu filho porque isso não lhe acarreta prejuízo financeiro. Isto numa época em que se alega a imoralidade e a falta de ética dos argumentos economicistas que foram utilizados na defesa do não ao aborto...
Cara Bastet
Há que saber tratar os posts como um filho e deixá-los ter vida própria.
Por exemplo, criei este a propósito do jogo Olhanense-Vitória de Guimarães que se iria realizar nessa tarde, e vê o rumo que ele tomou.
Asulinho: tomando esse teu post como exemplo ainda fico mais temerosa sobre o rumo da minha filha :)
Podemos ir pela visão economicista da coisa:
O Estado não quer pagar os custos dos eventuais tratamentos de lesões causadas pela não utilização do cinto de segurança... (uma simples travagem brusca, uma simples colisão a 30 km/h, por exemplo...
30 km/h é um exagero, já aleija mesmo com cinto. Vá lá, 15/20...
Meus caros, não tenhamos ilusões, é tudo uma questão economicista (que às vezes pode ser um pouco romanceada). O estado quer que usemos o cinto, pois num país com tantos acidentes, o uso do cinto minora os danos provocados pelo mesmo. No caso do aborto, penso que a perspectiva do estado deve ser a mesma, pois o que se gasta em cuidados de saúde com mulheres que aparecem nos hospitais após fazerem um aborto mal feito num vão de escadas será muito maior do que se o aborto fosse feito no próprio hospital por pessoal especializado e nas condições próprias.
Quanto ao valor da vida, essa é outra questão. Mas só para atiçar a fogueira, se fores à feira um punhado de sementes (que são árvores em potencia) custa incrivelmente menos que uma árvore já adulta...
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