quando não
Agora que não preciso de ti, sei que te amo melhor. Porque não supres as minhas falhas podes por fim completar-me. É quando não encaro a manhã como o lugar necessário para te ter, que acordo feliz ao teu lado, e a minha mão recolhida se surpreende por guardar nela os teus dedos adormecidos. Recebe-se da vida quando não se espera, para que o alimento não sacie a fome mas seja antes a mais doce e perfeita iguaria que nos é dado saborear.
6 Comments:
Como me saberia bem conseguir dizer isso... senti-lo. Gostei...
Baci
Se eu soubesse ler diria que há um momento a partir do qual o corpo vai à procura do que quer e não do que supõe que deveria querer. Parece ser um salto epistemológico. Parece vir daí alguma paz. Ou pode mesmo ser isso a paz, quando as tempestades são substituídas por pequenas variações na luz e já não é preciso pôr o som no máximo para conseguir ouvir.
Serena sabedoria... poética!
...
"Agora
que não preciso de ti
sei que te amo... melhor!
Porque não supres as minhas falhas
podes
por fim
completar-me.
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Recebe-se da vida
quando não se espera
para que o alimento não sacie a fome
mas seja antes
a mais doce e perfeita iguaria
que nos é dado
saborear."
...
Perdoa, amiga, mas és poesia pura!!
amir: é uma serenidade estranha e boa :)*
batista: obrigada amigo por encontrares a poesia escondida.
xeremias: se eu pudesse tinha-o dito à tua maneira, as tuas imagens clarificam o que eu não soube dizer melhor. É essa mesmo a substituição de que falas, da tempestade pelas pequenas variações de luz, das subtilezas do som pelos gritos. Fará se soubesses ler...
É bom quando alguém agarra a nossa mensagem, fico-te por isso muito obrigada. :)*
Uma das aprendizagens mais importantes da minha vida. Gostei de a ler nas tuas palavras.
:) Obrigada magarça.
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