contigo
Tenho em mim uma janela cerrada, aos que se passeiam pelo meu corpo pelo meu prazer, como quem passa correndo por uma estrada qualquer e não pernoitando em nenhuma cidade, passam e partem sem lograr conhecer.
São veraneantes de Inverno que atropelam estações, dando em sopros calor onde o frio me queima, dando beijos de amor onde existe o desejo, dando às mãos o rigor de uma certa passagem e por isso crendo ser-lhes devida, uma qualquer lembrança ou homenagem.
Tenho dentro de mim esta minha janela, portadas de vento com vidro cristal, que é tão transparente o que nela se cerra, que é frágil, temente, o que nela se guarda, escondido dos olhos de quem por mim passa.
Mas quando à noite outra noite vier, sejas tu que me tragas a manhã seguinte, declaro o estio a este meu corpo e que janela haverá que não se abra contigo?
São veraneantes de Inverno que atropelam estações, dando em sopros calor onde o frio me queima, dando beijos de amor onde existe o desejo, dando às mãos o rigor de uma certa passagem e por isso crendo ser-lhes devida, uma qualquer lembrança ou homenagem.
Tenho dentro de mim esta minha janela, portadas de vento com vidro cristal, que é tão transparente o que nela se cerra, que é frágil, temente, o que nela se guarda, escondido dos olhos de quem por mim passa.
Mas quando à noite outra noite vier, sejas tu que me tragas a manhã seguinte, declaro o estio a este meu corpo e que janela haverá que não se abra contigo?
6 Comments:
Aí querida amiga ... nem sabes como me fez bem ler as tuas palavras ... uma beijoquinha da molusca de sorriso nos lábios.
Em Alvito acontece...
Já somos 44...
Esperamos muitos mais
Bom fim de semana
Que lindo!
Fico sempre estarrecida a ler as coisas lindas que escreves.
Beijinhos :)
Muito bom!
Como sempre.
beijos da mc
Devias é preocupar-te mais com as paredes da casa e não as com as portadas e com as janelas.
Bj.
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