quarta-feira, maio 11, 2005

noite em branco

Ah, e quando as sombras ganham nome,
forma e vida,
e suspensas balouçam compassadamente,
anunciando o tempo e a noite
que crescida, passa desvairadamente
em branco, enorme, limpa.
E como pêndulo, turíbulo, desconcertantes,
em pancadas ocas, certas, sucessivas,
passam aos sonhos, do vestíbulo,
aguerridas, sombras visitantes,
até que o sono as dê por vencidas
ou na manhã se recolham hesitantes.

9 Comments:

Blogger Bastet said...

Et vous mon chére?

3:23 da tarde  
Blogger fernando macedo said...

Escolhe entretanto entre 1. é realmente um poema muito bonito; 2. as palavras dançaram, ouvi a tua voz.

5:16 da tarde  
Blogger Bastet said...

Querido a bordo enquanto bebo a camomila recomendada pelo Aleksandro tento escolher... Não posso mesmo ficar com os dois? :)* um beijo

8:57 da tarde  
Blogger fernando macedo said...

claro. um beijo também para ti.

9:37 da tarde  
Blogger Santos Passos said...

Estes versos são o chá.

5:12 da manhã  
Blogger forass said...

É como eu; por exemplo esta manhã, não me conseguia voltar na cama e julgo que o sonho que tive a noite toda, teve alguma influência nisso.

12:02 da tarde  
Blogger Bastet said...

Obrigada SP que bom saber-te por aqui :)
Forass: a ti eu nunca correria o risco de perguntar qual foi o sonho! lol

12:32 da tarde  
Blogger Alcabrozes said...

o net pulha
RE:forass
Boink, boink! Volta à posição inicial.
Boink, boink! Chiça, nem para um lado nem para o outro...

12:44 da tarde  
Blogger forass said...

Uma verdadeira maçada, amigo net pulha, uma verdadeira maçada...

3:44 da tarde  

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