desafio
A Hipatia fez-me um desafio. Um post erótico para a rubrica comPILAções. Transcrevo-o aqui:
Diz-me então que nome te dar. Por onde queres que te leve neste passeio imaginário. Que ruas do teu corpo deverão ficar com as marcas que me pedes e quando, quando o teu desejo eclodir, que mulher quererás então ao teu lado. Fala-me das vestes que tiro, das páginas de poesia que rasgarei no teu sexo, para que possa tragar um poema e guardar no meu hálito a chave de um soneto. Fecho-te então os olhos à luz e os pulsos ao movimento para que a percepção das carícias e dos medos se misturem com os anseios que me descreves. Vou lembrar-te do frio, para que sintas o tremor do gelo e as gotas de suor se refresquem no teu peito. Vou apagar-te da memória quem tu és, para que possas renascer na liberdade da criança amamentada pelos meus seios e para que morra inocente essa sede de outros néctares. Olha-me então pela vez última, antes que esqueças o que sou, antes que te vista e dispa rasgadamente na descoberta do teu novo corpo. Diz-me então que nome te dar. Como chamarei a esse homem que hoje dou à luz pela fantasia, para que quando te abandonares em gritos de mel, reconheças quem já foste e nomeies sem pudor o que afinal sempre quiseste.
Diz-me então que nome te dar. Por onde queres que te leve neste passeio imaginário. Que ruas do teu corpo deverão ficar com as marcas que me pedes e quando, quando o teu desejo eclodir, que mulher quererás então ao teu lado. Fala-me das vestes que tiro, das páginas de poesia que rasgarei no teu sexo, para que possa tragar um poema e guardar no meu hálito a chave de um soneto. Fecho-te então os olhos à luz e os pulsos ao movimento para que a percepção das carícias e dos medos se misturem com os anseios que me descreves. Vou lembrar-te do frio, para que sintas o tremor do gelo e as gotas de suor se refresquem no teu peito. Vou apagar-te da memória quem tu és, para que possas renascer na liberdade da criança amamentada pelos meus seios e para que morra inocente essa sede de outros néctares. Olha-me então pela vez última, antes que esqueças o que sou, antes que te vista e dispa rasgadamente na descoberta do teu novo corpo. Diz-me então que nome te dar. Como chamarei a esse homem que hoje dou à luz pela fantasia, para que quando te abandonares em gritos de mel, reconheças quem já foste e nomeies sem pudor o que afinal sempre quiseste.
12 Comments:
E que bela resposta ao desafio, Bastet. Muito bonito.
Obrigada Eugave! ;)
Xiu, estou anónima :)
anódina! anódina!
Completamente. Náo faço mal a uma mosca.
li e gostei. :)*
Já tinha dito na Voz como tinha gostado do teu texto. Repito com todo o gosto.:)
Eu adorei o teu post. Não me canso de o repetir.
Fica muito bem no meu tasco anódino e anónimo, eheheheh
;-)
a-bordo: um comentário teu deixa-me sempre, como dizer (?), talvez com frontalidade: babada! :)
Zu:só "re-postei" para ver se estavas atenta ;)
Hipatia: fico à espera do outro desafio, lembras-te? :)
Lindo. Se isto foi uma resposta a uma desafio, sente-se permanentemente desafiada e continua. Estamos aqui ansiosos para te continuar a ler neste novo registo. Se bem que, numa ou noutra posta, já se sentia latente esta pulsão.
parabéns.
:)))
Obrigada Judite :)*
Zu: vejo que estavas atenta! :)
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