migração
Quantas vezes será necessário dizer-te que a magia do vôo não sou eu que te empresto? Mas não escolhas um qualquer caminho que as asas do flamingo são longas e esbeltas, certas para os amplos céus da Primavera, quando o cheiro das flores se mistura nas nuvens e nos corpos e a liberdade as sustenta, sem dúvidas, ou incertezas. Voar é-te inato. Nasceste pássaro de asas compridas e por vezes acontece perderes a fé quando as olhas incrédulo como se não te pertencessem. Recordo-te então os inúmeros vôos paralelos, quando voar era tão fácil como outra coisa qualquer. Essa é a verdade, a magia e a fé. No tempo certo saberás da unicidade do corpo, do coração e da liberdade. E aí, belo flamingo, poderás migrar.
4 Comments:
Era tão bom que todos conseguissemos transcender até essas alturas... :)
Por vezes bem que gostava de não voar tão alto.... :/
Vou copiar e citar-te, Bastet, belo texto, posso, não posso?
Só agora vi o teu comentário. Claro que podes Vague, podes sempre tirar o que quiseres é por isso que eu escrevo, para que não seja só eu a dar uso às minhas palavras. :)
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