sexta-feira, março 04, 2005

convalescente

Cor só pela cor. Rosas e verdes. Embriaguez não etílica em doses reforçadas e forçadas de alegria. Preciso desta terapia de luz. Como preciso da mão amiga. Dou-lhe o valor que outros deram à minha. Já quase deixei de me censurar. Estou assim convalescente. Que quem convalesce não recusa o remédio que lhe dá a cura. Não questiona quando o toma sobre a doença em que se poderá tornar. Olha-se a cor e a mão que nos estendem e fecha-se o horizonte à expectativa imediata do tempo.